A inseparável tónica
A cara metade do gin, a água tónica, tem acompanhado de perto toda a evolução do destilado. E se novos gins surgem a ritmo acelerado e os de grande qualidade obrigam os clássicos a readaptar-se às mudanças, o mesmo se passa com as águas tónicas.
As novidades Premium lideram, em particular a Fever Tree eleita em 2011 como a 31ª empresa privada com crescimento mais rápido no Reino Unido. Surgida em 2005, de 2007 para 2009 duplica as vendas sendo hoje líder de mercado.
Se cresce o mercado de gin cresce o mercado de tónicas, e hoje existem entre 60 a 70 águas tónicas à disposição do consumidor de Gin Tónico: Fever Tree, Thomas Henry, 1724, Schweppes Indian, Fentimans, Indi, Ledger´s, Abbondia, Peter Spanton… estão entre as mais usadas, mas no mercado mundial encontramos muitas outras.
Dentro da enorme opção de escolha Gin &Tonic, devemos de preferência optar por casamentos de concordância: gin clássico com água tónica neutra com algum amargo; gin floral com água tónica com extractos florais para evidenciar este carácter; ou um gin predominante especiado pode ser servido com tónicas especiadas (também as há) em vez de tónicas neutras, mas tudo depende do gosto de cada cliente. Por exemplo, o Gin Hendricks, paradigma da revolução gin, é rejeitado por quem não gosta de pepino.
Claro que há sempre o perfect serve, para todas as marcas. Este perfect serve reflecte a opção do barman (à semelhança do chefe que na cozinha prepara o nosso prato). O barman escolhe os adereços botânicos e a água tónica de modo a agradar e, se possível, impressionar o cliente, mas os gostos próprios comandam sempre o resultado final. Portanto, todas as opções de serviço devem ser válidas e aceites.
A descoberta do gin perfeito é primeiro que tudo um processo pessoal, que será tanto mais estimulante quanto mais interesse tiver em conhecer todos os recantos dos segredos de um bom e revigorante Gin & Tónic.